Só quem teve um sabe como era divertido chegar em casa, soprar as fitas e vibrar toda vez que o famoso “SEGA” aparecia na telinha. Jogar Mega Drive era especial e uma amostra de resiliência, afinal era o único console do mercado que não tinha opção para salvar o jogo. Nessas de jogar até virar (ou até perder um dedo), o Mega Drive acabou por ter jogos exclusivos que não só fizeram parte da infância de muita gente como ainda hoje são lembrados e remasterizados. Confira abaixo os 30 melhores!
30. Ecco The Dolphin
Jogos com golfinhos podem parecer infantis e é verdade, mas sempre há uma exceção à causa. Lançado em 1992, o Ecco The Dolphin foi um jogo de ação e aventura famoso, já que o personagem principal era um golfinho que viajava no tempo para salvar o mundo. À primeira visão o jogo engana: parece fofo. Contudo, é um dos jogos mais assustadores da época. No começo, você é um golfinho feliz nadando com os seus amiguinhos. Ao dar um pulo para fora da água tudo começa a mudar. Um furacão enorme some com toda a vida marinha deixando Ecco completamente sozinho. É aí que a aventura de verdade se inicia! Você, ou melhor, o golfinho, precisa enfrentar inúmeros inimigos para descobrir o que está acontecendo. Esse vórtex marinho foi tão marcante que o jogo de 16 bits foi publicado em formato digital, em 2006, no Console Virtual da Nintendo.
29. Road Rash
Já na época dos consoles 16-bits os jogos que simulavam rachas entre veículos fazia sucesso. Road Rash era focado exclusivamente em motos e permitia que os jogadores derrubassem seus adversários na estrada. Era preciso, ainda, desviar de carros aleatórios e escapar da polícia. Quase um Need for Speed de duas rodas. O jogo ganhou destaque pelo nível crescente de dificuldade. A cada nova corrida o cumprimento das pistas aumentava, os adversários ficavam mais rápidos e agressivos, assim como a polícia. Ao final das disputas, se obtinha dinheiro para comprar novas motos, consertar as antigas ou pagar fiança para não ficar preso. Aliás, o game over em Road Rash era mesmo frustrante: se você não tivesse como pagar pela fiança ou não pudesse consertar suas motos, já era. Tinha que começar tudo do zero.
28. Shinobi III
Shinobi III é só um de vários títulos da franquia. Todos eram bons. Mas o III apresentou um gameplay mais fluído, rápido, focado na diversão e não tanto na dificuldade. A personagem tinha várias habilidades novas em relação ao título anterior, como poder escalar paredes. As técnicas de ninjitsu da personagem eram a parte mais legal do jogo. Eram quatro apenas, podendo usar apenas uma por fase. A não ser que se encontrasse bônus de poderes, o que dava mais chances de passar de fase sem morrer. Isso era importante, visto que Shinobi III era um dos títulos mais difíceis do Mega Drive.
27. Gunstar Heroes
Um shooter frenético, com dezenas de coisas acontecendo ao mesmo tempo, muita ação e diversão. Gunstar Heroes é um dos muitos jogos shooters dessa geração no estilo side scrolling. Havia várias opções de armas, catorze no total, além de se poder usar golpes corpo a corpo. Até ação furtiva tinha no game. Gunstar Heroes lembra muito a franquia Metal Slug, pela forma como o gameplay se desenvolve. Era possível continuar o jogo de foma ilimitada depois das mortes, algo positivo, devido à facilidade em morrer. Os chefões eram insanos, compostos de várias partes e contendo poder de fogo absurdo.
26. Virtua Racing
Virtua Racing era um dos grandes nomes dos jogos de corrida do Mega Drive. Teve alguns problemas, contudo: preço elevado do cartucho e problemas gráficos e de jogabilidade. Ele foi uma tentativa da SEGA de adaptar um jogo potente de arcade para um console de 16-bits que não era tão potente assim. De qualquer forma, merece destaque pelo feito da SEGA de colocar em um pequeno cartucho tamanha potência. Mesmo com os problemas de travamento e de gráficos, Virtua Racing era um jogo indispensável para os amantes de velocidade. Pelo menos para aqueles que podiam pagar US$ 100 em um único jogo. Pesado…
25. Out Run
Out Run não é um jogo de corrida, mas é de carro. Confuso? Pois é. Muita gente não entendeu nada na época do lançamento. Mas conforme os jogadores experimentavam o título, começavam a perceber o objetivo: chegar ao seu destino antes que o tempo acabasse. Quando entendíamos o jogo, tudo ficava divertido. Passear por cenários paradisíacos em carrões, com uma trilha sonora meio Beach Boys, tornava o gameplay quase um sonho. Ao seu lado há uma linda mulher, que você deve impressionar com toda a velocidade da sua máquina. Enfim: um jogo simples, fácil de jogar e com o único objetivo de simular um passeio de verão. Havia vários caminhos e cidades pelas quais passar, além de poder escolher entre mais de um carro. Um deles era uma Ferrari vermelha, sonho de toda criança apaixonada por carros.
24. California Games
No Brasil, o California Games era conhecido como Jogos de Verão. Nada popular no exterior, mas entre os jogadores BRs era um fenômeno. Simplesmente combinava muito sentar com os amigos nos dias quentes, tomando refrigerante e quebrando a cabeça para se dar bem nas seis modalidades do jogo. Freesbee, surf, skate, patinação, embaixadinhas e bicicleta BMX eram as modalidades do jogo. Todas elas se passavam em ambientes de praia, com uma trilha sonora bastante californiana. O complicado mesmo era realizar todas as atividades com sucesso, sem falhas, obtendo o máximo de pontos. Um jogo super divertido, mas também frustrante e que fazia muitas crianças quererem jogar o joystick na parede.
23. Moonwalker
Jogo mais que clássico no Mega Drive. Os fãs do Rei do Pop não ficaram decepcionados com Moonwalker. Era um jogo no estilo plataforma, com apenas quatro fases, mas todas bastante desafiadoras. Era preciso escapar de labirintos, matar gangsters, se transformar em robô e toda aquela bizarrice que MJ adorava. Mas o melhor de tudo era a trilha sonora. Todas as músicas mais famosas de Michael Jackson estavam no jogo, e o gritinho característico do cantor também. Imperdível!
22. Pulseman
Pulseman é quase uma versão genérica de Megaman. Nunca chegou ao Brasil, tendo sido lançado apenas no Japão por um bom tempo. Merece destaque aqui, contudo, já que soube não só “imitar” algumas mecânicas de X, mas também destacou-se por seus próprios méritos. A jogabilidade era bem boa, acompanhada de uma trilha sonora que se destacava e contribuía para o clima literalmente elétrico do título. Diferentemente de Megaman, Pulseman é um jogo rápido, de ação constante e frenética. A qualidade era inegável, principalmente porque foi feito pela Game Freak, responsável por praticamente todos os títulos de Pokémon.
21. Jungle Strike
Jungle Strike deu continuação à Desert Strike e conseguiu melhorar um jogo que já era bom. A franquia trouxe de forma muito satisfatória a experiência “não plataforma 2D”. Ou seja, com certa liberdade, controlando um helicóptero, tínhamos um jogo de estratégia, com elementos shoot n’ up e com possibilidade de explorar cenários. Cada fase obriga os jogadores a executarem missões bastante específicas, como salvar reféns, destruir bases e veículos inimigos. O helicóptero possui armas, cuja munição acaba. Portanto também é necessário ficar de olho em coletar mais munições sempre que possível. O game over vem de duas formas: ou levando danos suficientes ou gastando todo o combustível. A parte de ter que achar combustível ou pelo menos não gastar todo o seu era bem complicada. Mas isso era um charme de Jungle Strike, o que tornava o game mais realista.
20. Phantasy Star IV
Phantasy Star IV é o que chamaríamos de um RPG clássico. Destacamos o sistema de batalhas por turno, com foco pesado na exploração de mapas e na interação com NPCs, podendo controlar várias personagens. E para toda a limitação do Mega Drive, os gráficos e a parte sonora eram bastante satisfatórias. Falando especificamente das personagens, podíamos controlar um grupo com no máximo cinco. Mas no total, havia onze avatares disponíveis. Em determinados momentos era obrigado jogar com um ou outro especificamente, porém, no geral, dava para escolher trocar o grupo sempre que quisesse. O jogo era longo, como deve ser um RPG de respeito, o que pedia muita dedicação e paciência dos jogadores. Principalmente se quisessem ler os diálogos e entender o que estava se passando na história.
19. Shining Force 2
RPG tático, Shining Force 2 foi junto com Phantasy Star IV o grande nome do gênero no Mega Drive. Controlando Bowie, lider do exército que dá nome ao jogo, você deve explorar aldeias, conversar com personagens, coletar tesouros, definir equipamentos de batalha e, inclusive, quem participará das batalhas. Conforme se avançava no jogo, descobria-se novos aliados, que podiam se juntar ao seu exército. Cada soldado pertencia a uma classe, com suas vantagens e desvantagens. Montar os grupos que iriam batalhar era mesmo uma ação tática, que exigia cuidado e atenção. Avaliar o terreno da batalha, o tamanho do exército inimigo e do seu próprio eram apenas alguns dos aspectos aos quais os jogadores precisavam estar atentos. Como todo bom RPG, Shining Force 2 era complexo, o que, no gênero, é um dos maiores elogios que se pode receber.
18. Teenage Mutant Ninja Turtle: The Hyperstone Heist
Nos anos 90 as Tartarugas Ninjas fazia muito sucesso em tudo. Nos games não foi diferente. Teenage Mutant Ninja Turtle: The Hyperstone Heist foi uma adaptação da Sega de uma versão arcade. Em relação ao Nintendo, ficou um bom aquém do que poderíamos esperar. Não tinha como jogar os inimigos na tela, por exemplo. Mesmo assim, todo o clima engraçado das histórias das Tartarugas está lá. No estilo beat n’ up é um dos mais divertidos, principalmente porque podíamos escolher nossa tartaruga mutante favorita. Sem contar que Donatello, Rafale, Leonardo e Michelangelo tinham estilos de lutas diferentes. Teenage Mutant Ninja Turtle: The Hyperstone Heist era obrigatório para quem era fã da franquia.
17. X-Men 2: The Clone Wars
Você colocava o cartucho no Mega Drive, iniciava o jogo e WOW: já começava na pancadaria, controlando um mutante aleatório. Sem tela de abertura, sem logo, sem qualquer apresentação. Algo que impressionava, já que não era nada comum para os padrões da época. Logo depois dessa tela, o jogador passa a entender bem o que é X-Men 2: The Clone Wars. No geral, era um jogo bem divertido. Permitia controlar até sete mutantes diferentes, que enfrentavam diversos inimigos conhecidos dos quadrinhos, em fases cujos cenários eram interativos. Cada mutante controlável tinha vantagens e desvantagens únicas, que eram levadas em consideração nas batalhas. Algo que tornava o jogo bem dinâmico e quase obrigava os jogadores a tentarem zerar o game com todos os mutantes.
16. World of Illusion
Dentre os muitos jogos da Disney no Mega Drive, World of Illusion é aquele que mais se destacou. Graficamente era bem bonito, imitando o visual desenhado das personagens da empresa. A trilha sonora ambientava os jogadores no mundo mágico de Mickey Mouse e companhia. E claro: controlar o próprio Mickey era demais. Além dele, podíamos controlar Pato Donald. Se jogássemos no modo cooperativo, cada jogador escolhia um. Destacamos que cada um tinha um jogabilidade diferente, embora ambos saltassem, pulassem e atacassem. Mickey, no entanto, pode entrar em espaços muito pequenos, enquanto Donald vai por outros caminhos e reinos. Por falar em reinos, World of Illusion tem uma pegada Kingdom Hearts. Dava para encontrar outras personagens famosas da Disney e seus respectivos mundos. Para a época, era maravilhoso!
15. Castlevania: Bloodlines
Castlevania: Bloodlines é o único jogo da franquia presente em Mega Drive. E era muito bom! A qualidade do título no console mostrava bem o potencial do videogame da Sega em termos gráficos. Era bem desenhado, com efeitos visuais de certa forma até impressionantes e com uma jogabilidade nada travada. Como era de costume nos jogos da Sega, Castlevania: Bloodlines não se importava em mostrar sangue, ossos e toda essa parte mais explícita. Dava para escolher entre duas personagens no início do game, que prosseguiam em fases no estilo plataforma. Era preciso enfrentar um sub-chefe e um chefe por fase.
14. Ristar
Ristar traz uma personagem que durante um bom tempo brigou com Sonic pelo posto de mascote da Sega. O protagonista do jogo é uma estrela com aparência humana, cujos braços são extensíveis e flexíveis. Aliás, é usando eles que a estrela se movimenta pelo cenário, em um game tipicamente side scrolling. O jogo se dividia em seis mundos. Dentro de cada planeta havia várias fases, chamadas de atos. Ao final do último ato, aparecia um Boss. Conforme se avançava nas fases, mais difícil o jogo ficava. Principalmente se os jogadores não tinham dominado bem o esquema de movimentação da personagem. Um jogo curioso, bonito, mas que só jogando para entender a magia.
13. Comix Zone
Há quem considere esse o melhor jogo do Mega Drive. Se julgarmos pelo conceito, sim, é. Todo o gameplay se passa dentro de uma HQ. Os gráficos são muito bem feitos para a época. O estilo de jogo mistura aventura em side scrolling, luta e beat n’ up. Tudo isso não podia ser encontrado junto em outro título do console. Comix Zone trazia um criador de HQs que acabou ficando preso em sua própria criação depois de uma tempestade. O vilão, Mortus, por sua vez, escapou. A missão do jogador era destruir inimigos em várias fases para conseguir voltar ao mundo real e impedir Mortus de se tornar realidade. Louco, conceitual e estranho, mas um dos mais divertidos jogos do Mega Drive.
12. RoboCop vs Terminator
Dois dos maiores ciborgues da história se enfrentando é a ideia de RoboCop vs Terminator. O jogo é baseado em uma série de histórias em quadrinhos criada por Frank Miller. A partir disso, o jogador controla RoboCop, em um jogo estilo plataforma, sem muitas firulas e bastante objetivo: é matar o máximo que puder de Terminators em cada fase.
11. FIFA 96
Já na temporada 1995/1996 a franquia FIFA já demonstrava todo seu potencial em termos de licenças. A liga alemã e a liga francesa eram as principais da Europa. Já nas Américas, o destaque ficava pelo Campeonato Brasileiro. Para quem não tinha acesso ao Super Star Soccer Deluxe, esse era um substituto muito à altura. Havia muito boas opções de customização no geral, algo que diferenciava esse título dos demais. Pelo menos quanto à câmera, não era preciso ficar apenas em um ângulo de visão. O jogo, no entanto, era lento quando íamos para o gramado. Com a exceção desse fato, FIFA 96 era bastante realista e permitiu aos jogadores do Mega Drive vivenciarem grandes momentos do esporte. Principalmente se pensarmos que os comentários e a narração eram bastante próximas do que se esperava de uma transmissão de verdade.
10. Samurai Shodown
Nos anos 90 surgiram muitos jogos de luta bons para o Mega Drive. Samurai Shodown é um deles, e isso ficava evidente quando o comparávamos à versão mais limitada de Street Fighter para o console. Um dos aspectos mais divertidos de Shodown era o fato de o jogo ser ambientado no mundo medieval japonês. Os cenários, portanto, tinham várias referências à cultura japonesa desse período. As animações do público que assistia às lutas era bastante viva e contribuía para a emoção dos duelos. Samurai Shodown ainda recebeu críticas positivas por ser um jogo de luta rápido. Diferentemente de jogos como Mortal Kombat, ele focava-se em permitir que os lutadores causassem bastante dano em golpes únicos. Os combos estavam presentes, mas não eram assim tão importantes.
9. Altered Beast
Para quem gostava de mitologia grega, esse foi um dos melhores do Mega Drive. Você assumia o comando de um guerreiro grego, que precisava resgatar Atena, filha de Zeus, da posse de um demônio. Detalhe que esse guerreiro estava morto, tendo sido ressuscitado pelo Pai dos Deuses. O ponto forte de Altered Beast é que em cada fase o centurião grego absorvia os chamados power-ups de inimigos. Assim ele se transformava em uma espécie de besta, como sugere o nome do jogo. Era lobo, dragão, urso, tigre e lobo dourado. O problema é que nem sempre era possível pegar os power-ups. Isso tornava quase impossível passar de fase. Por isso se você era daqueles que se frustrava fácil jogando na infância, certamente deve ter passado meio longe desse título.
8. Disney’s Aladdin
Aladdin recebeu uma versão para Mega Drive que era um pouco diferente daquela que saiu para Nintendo. No Mega, Aladdin podia usar uma espada, por exemplo, algo que na concorrente não havia. Por isso além dos pulos em cima dos inimigos e de jogar maçãs neles, você podia simplesmente dar golpes com sua arma. O jogo seguia a narrativa do filme, colocando o jogador em fases muito diferentes entre si. Em uma dava para voar no tapete mágico, enquanto em outras era necessário saltar de prédio em prédio. Dava para encontrar o Gênio e participar de fases bônus em mundo à parte. Foi um jogo bastante popular entre as crianças nos anos 90 pela temática.
7. Earthworm Jim
Ou você entendia Earthworm Jim ou você fingia que tinha entendido e continuava jogando mesmo assim. Para o Mega Drive e para outros consoles do gênero, foi um título indispensável. As personagens eram loucas, em animações muito bem renderizadas e com tiradas cômicas realmente engraçadas. Já começa que Jim é uma minhoca intergalática, que foi alvo sem querer de um experimento científico. Após ganhar poderes especiais, partiu em uma missão para salvar uma princesa, enquanto precisava derrotar diversos inimigos tão malucos quanto ele. Mesmo com seu humor meio sem sentido, fez bastante sucesso entre as crianças que tinham um Mega Drive. Não é à toa que foi um dos poucos jogos da época a receber nota máxima em algumas revistas especializadas do gênero.
6. Rocket Knight Adventures
A infância de quem tinham videogame nos anos 80/90 era recheada de personagens fofinhos, estilo ursos, marsupiais e afins. No Mega Drive, além do Sonic, havia Sparkster, protagonista de Rocket Knight Adventures. Ele era um cavaleiro medieval, cujos inimigos eram porcos e robôs. A princípio, nada de muito interessante. No entanto Rocket Knight Adventures foi ganhando popularidade pela jogabilidade simples e que era acessível às crianças. Mas claro: desde que jogassem no nível de dificuldade Children. Rocket Knight Adventures era conhecido por ter vários níveis de dificuldade. O mais fácil era o Children, porém havia o Crazy Hard, em que era praticamente zerar o jogo. Afinal, Sparkster só tinha uma vida e não havia o famoso continue. Portanto nem era assim um jogo tão para crianças.
5. Streets of Rage 2
Os consoles 16-bits eram recheados de games de luta. A qualidade era sempre elevada, com forte dedicação ao gráfico, aos efeitos sonoros e à jogabilidade. Se a Nintendo transformou Street Fighter em um sucesso, a Sega deu ao Mega Drive Streets of Rage, um dos melhores jogos de pancadaria do console. Tanto o primeiro quanto o segundo Streets of Rage valiam muito a pena. O 2, de qualquer forma, foi a confirmação do sucesso estabelecido pelo seu antecessor. A jogabilidade trouxe um super golpe, mais de uma opção de chute aéreo e mais de um golpe especial. As fases foram expandidas, já que se começava em uma parte do cenário e se terminava em outra. Os inimigos tinham variações de cores e de roupas, cada variação tendo recebido nomes diferentes, o que as tornava quase novas personagens dentro de uma só. Enfim: Streets of Rage 2 era mesmo um jogo mais violento, mais pesado e mais adulto. Até mesmo as paletas de cores, mais escuras, davam essa impressão. Algo que para quem era adolescentes ou adulto, tinha mais apelo.
4. Street Fighter II
Street Fighter II recebeu no Mega Drive uma versão diferente daquela do Nintendo. Convenhamos que não era tão boa quanto a da concorrente, pois não ficou parecida com a versão arcade do SF. De qualquer forma, mesmo com alguns problemas técnicos, quem não podia ter um NES com certeza se divertiu muito com o Ryu e Ken. Por falar em personagens, houve aqui a adição de mais quatro lutadores: Vega, M. Bison, Sagat e Balrog. Eles eram consideravelmente mais poderosos que os demais lutadores. Algumas modificações foram realizadas nos outro oito lutadores, para que seus estilos ficassem mais únicos.
3. Mortal Kombat
O primeiro Mortal Kombat foi uma das experiências mais gratificantes da história dos jogos de luta. Sangrento, brutal e violento, foi motivo de discórdia entre mães e filhos. Mas quem podia jogar, teve uma infância bem feliz. Principalmente se era dono de um console da Sega. Isso porque a Sega lançou a versão “sem cortes” de MK. Todos os Fatalities, golpes e especiais eram fiéis ao arcade, ou seja: sangue, sangue e mais sangue. A revolução dos Fatalities era muito mais divertida com todos os efeitos visuais exagerados de MK. Em relação às personagens, fomos apresentados aos clássicos Liu Kang, Raiden, Shang Tsung e os ninjas Sub-Zero e Scorpion. No total eram 10 personagens, sendo 7 jogáveis. Elas não se diferenciavam em termos de velocidade e de tamanho, como em outros jogos de luta. No geral, no entanto, foi sem dúvida o melhor game do gênero para o Mega Drive.
2. Golden Axe
Se não fosse pelo Sonic, esse com certeza seria o primeiro lugar. Golden Axe foi um jogo estilo RPG totalmente genial. Ele foi desenvolvido para fliperama e ainda pode ser encontrado em alguns arcades pelo mundo. O jogo é muito influenciado pelo filme “Conan, o Bárbaro”, que foi lançado em 1982. Por isso o enredo nada mais é do que aquele clássico resgate a base de pancadaria. O objetivo do jogo é chegar no castelo de Death Adder e salvar o rei e a rainha. Ao iniciar o jogo na versão single player, você tem a opção de escolher entre três guerreiros para o representar,
1. Sonic The Hedgehog 2
Seria impossível o Sonic não ser o primeiro jogo dessa lista. Quem nasceu no final dos anos 1980 foi completamente marcado pelo ouriço mais querido de sempre. Não é à toa que o jogo foi resmaterizado recentemente e o retorno do personagem movimento inclusive a industria do cinema. O “Sonic, o filme” será lançado em novembro de 2019. Agora, você deve estar se perguntando porque escolhemos o segundo jogo da triologia. A resposta é simples: Tails. Esse foi o jogo de apresentação do melhor amigo do Sonic, a raposa Miles “Tails” Prower. Confira também:
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